domingo, 29 de abril de 2018

Queda com diferença de nível é a segunda causa de acidentes fatais

As quedas com diferença de nível representaram 10,6% dos registros de acidentes de trabalho reportados pelas empresas ao INSS no ano passado. Segundo dados do órgão, das 349.579 Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) entregues em 2017 referentes a acidentes típicos e doenças, 37.057 foram relacionadas a quedas.

As quedas com diferença de nível chamam atenção pela gravidade. Quando contabilizados os acidentes fatais de trabalho, esses acidentes respondem por um percentual ainda maior: 14,49% do total. No ano passado, 161 das 1.111 mortes em ambiente de trabalho foram causadas por esse tipo de ocorrência.

Para a diretora do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, Eva Patrícia Gonçalo Pires, a prevenção desses acidentes é um tema relevante em função do grande número de óbitos. "As quedas continuam representando uma das principais causas de acidentes graves e fatais. Ocorre que a prevenção desse tipo de acidente está muito bem definida, especialmente após a entrada em vigor da NR-35, que trata do trabalho em altura", salienta.

Os locais onde mais ocorrem acidentes por queda são na construção civil, transporte de carga, comércio, hospitais e similares. Os principais agentes causadores desses acidentes são escadas (móveis, fixadas ou permanentes), andaimes e plataformas de edifícios ou estruturas e veículos motorizados (quedas de caçambas de caminhões, por exemplo). Das 161 mortes causadas por queda em 2017, 56 foram de trabalhadores que caíram de andaimes e plataformas e 34 de veículos - juntos, esses registros representaram 55,90% dos óbitos.
Os motoristas de caminhão são os profissionais que mais se acidentaram em quedas com diferença de nível em 2017 e lideram o número de mortes. Foram 1.782 acidentes e 16 óbitos. Mas somados os números de acidentes e óbitos causados por quedas, os trabalhadores da construção civil (serventes de obras e pedreiros) ultrapassam os motoristas, com 1.796 acidentes e 24 mortes.

Segundo o auditor-fiscal do Trabalho Jeferson Seidler, assistente-técnico do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, as Comunicações de Acidente de Trabalho não detalham a dinâmica dos acidentes registrados, mas considerando as análises realizadas pelo Ministério do Trabalho, as quedas mais graves entre os motoristas de caminhão ocorrem durante a manipulação da carga e na subida e descida da carroceria.

"A prevenção deste tipo de acidente se dá pela manipulação da carga apenas em locais adequados, com a instalação de cabos de aço (linha de vida) ou outros pontos seguros de ancoragem para o uso adequado de cinto de segurança contra quedas. Outra medida importante é, a depender do tipo de carga, a instalação de plataformas adequadas por parte dos embarcadores", explica o auditor.
As obras da construção civil também oferecem múltiplos riscos de quedas, sejam de andaimes, passarelas, aberturas nos pisos dos andares ou vãos de elevadores. As medidas de proteção para prevenir acidentes nessa área estão especificadas na NR-18 que estabelece diretrizes sobre as condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil. Também merecem destaque as Recomendações Técnicas de Procedimento da Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), que detalham as medidas de prevenção mínimas para o cumprimento da NR-18.

Nas demais atividades predominam as quedas em escadas, inclusive as comuns dos prédios e locais de trabalho. A prevenção dessas quedas depende de dois fatores principais: instalação e manutenção de corrimão e fitas ou outros processos antiderrapantes e treinamento constante para o uso rotineiro do corrimão. "Em qualquer escada, em qualquer situação, quando a pessoa tem o costume de sempre descer ou subir escadas segurando no corrimão, o risco de quedas é extremamente reduzido", explica Jeferson Seidler.

Uma das ações da Campanha Nacional de Prevenção a Acidentes de Trabalho de 2018 (Canpat) foi a publicação do Manual Consolidado da NR-35 que traz orientações para empresas, trabalhadores e sociedade sobre os cuidados necessários para a redução dos riscos de quedas nas tarefas realizadas acima de dois metros de altura do solo.

Os acidentes com quedas acontecem, na maioria das vezes, quando as normas de segurança são desrespeitadas e podem causar lesões simples, incapacitações permanentes e temporárias e, muitas vezes, a morte. Dos dez principais problemas decorrentes de quedas, cinco foram fraturas, a maioria nos membros inferiores e superiores do corpo. Fonte: Ministério do Trabalho 

terça-feira, 24 de abril de 2018

CLÍNICA LAR PROTEGIDO INVESTE EM BRIGADA CONTRA INCÊNDIOS


A segurança contra incêndio trata da proteção à vida, meio ambiente e bens patrimoniais da ação destrutiva do fogo. A proteção necessária é alcançada através da aplicação de tecnologia e métodos científicos aliados às legislações e normas vigentes no país e a capacitação e treinamento das pessoas.

Com o objetivo de cumprir a legislação, por meio da Instrução Técnica - IT nº. 17/2016, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Bahia, que estabelece as condições mínimas para a composição, formação, implantação, treinamento e dimensionamento da brigada de incêndio, para atuação exclusiva em edificações, a direção da clinica médica Lar Protegido vem investindo em segurança contra incêndios e primeiros socorros através da capacitação de seus funcionários, sinalização de emergência e equipamentos de combate a principio de incêndios. Além de contratar empresa especializada para elaboração de projeto de prevenção contra incêndio e pânico para obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB.

Segundo Dr. João Carneiro, diretor da clinica, a capacitação do seu quadro funcional, para composição da Brigada contra Incêndio, trará mais segurança ao estabelecimento, através de ações antecipadas, com o objetivo de prevenir qualquer tipo de sinistro que venha causar prejuízos a vida e ao patrimônio.

A Brigada contra Incêndios foi treinada pelo especialista em Segurança do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos Antonio Carlos Alves e pelo Bombeiro Profissional Civil Gilvan Ferreira. Em dois dias de treinamento, oito funcionárias da clinica puderam aprender na prática como lidar com diversas situações envolvendo fogo e  socorro a vitimas.

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO
Introdução; Aspectos Legais; Teoria do Fogo, Propagação do Fogo, Classes de Incêndio, Prevenção de Incêndios; Métodos de Extinção, Agentes Extintores; Equipamentos de Proteção individual – EPI; Equipamentos de Combate a Incêndio I, II e III; Equipamentos de Iluminação de Emergência Sinalização e Comunicações; Abandono de Área Pessoas com Mobilidade Reduzida.
 


PRIMEIROS SOCORROS
Avaliação inicial; Vias aéreas; RCP (reanimação cardiopulmonar); Ferimentos; Hemorragias; Queimaduras; Fraturas; DEA (Desfibrilador semi automático externo); Emergências Clinicas; Estado de choque; Movimentação, remoção e transporte de vítimas.

A brigada de incêndio, é parte do processo de obtenção do AVCB, varia de acordo com a dimensão e estrutura do imóvel. A quantidade de brigadistas exigidos e os tipos e posicionamentos de equipamentos são definidos de acordo com as especificidades de cada edificação.

Todo o conteúdo aplicado é obrigatório e os participantes devem ser requalificados anualmente ou sempre que necessário. As empresas que deixarem de cumprir a legislação podem ser autuadas pelos auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

Para o bombeiro civil Gilvan Ferreira, o investimento em prevenção é muito menor em todos os sentidos e pode poupar vidas, que são o bem mais precioso em qualquer estabelecimento. Fonte: Prevenção em Foco.



quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Umburanas: Grupo Elibahia investe em saúde e segurança de colaboradores


Na ultima segunda-feira (22/01) foram capacitados cerca de 80 colaboradores do grupo empresarial que atua em diferentes áreas comerciais no município.

As capacitações visam proporcionar um ambiente de trabalho cada vez mais seguro e saudável para os trabalhadores, além de cumprir legalmente as exigências do Ministério do Trabalho e Emprego, através das Normas Regulamentadoras – NRs, em especial a NR-07 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO), NR-09 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientas - PPRA) e NR-23 (Proteção Contra Incêndios).


Os trabalhadores que atuam no comércio cerealista, de material de construção e revenda de combustíveis, aprenderam na prática noções básicas de primeiros socorros e combate a princípios de incêndios. O treinamento teórico/prático foi ministrado pelo especialista em Segurança do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos, Antonio Carlos Alves e pelo Bombeiro Profissional Civil e Socorrista, Gilvan Ferreira, nas dependências do Centro Educacional Dr. Jeovando Lopes de Almeida.



Simulados
Os participantes aprenderam sobre massagem cardíaca e imobilização de vitima. Foram realizadas simulações de atendimento a uma pessoa acidentada, com diversas orientações sobre o procedimento mais adequado até a chegada do serviço especializado de urgência e emergência. Entre os pontos principais, a importância de certificar-se das condições seguras do ambiente e os cuidados necessários para evitar que um socorro feito de forma inadequada comprometa ainda mais a vítima.

De acordo com o empresário Lanes da Silva Roque, a melhoria do ambiente de trabalho e a satisfação do colaborador, são pilares que norteiam as empresas do grupo. Prova disso é que está sendo feito investimentos para qualificação de pessoal, redimensionamento e aquisição de novos equipamentos de combate a principio de incêndios, sinalização de segurança e de emergência, formalização e capacitação de Designado da CIPA, além da implementação do PCMSO e do PPRA como forma de trazer custo benefício altamente positivo tanto para os empregados, como para a empresa, pois, na medida em que os trabalhadores laborem em ambiente seguro e saudável, a empresa cumpri o seu papel legal, e evita implicações que podem acarretar consideráveis prejuízos.

Exigência legal:
De acordo com Portaria n. 3.214/77, as empresas que não cumprirem as exigências destas normas estarão sujeitas a penalidades que variam de multas à interdição do estabelecimento.

Por exemplo: uma empresa que tem até 25 funcionários e ainda não implantou o Designado da CIPA, quando fiscalizada, receberá uma multa de até R$ 10.981,86 por estabelecimento, a depender do auditor-fiscal. As multas são calculadas em função do número de empregados existentes na empresa e do índice de infração (de 1 a 4), que por sua vez é encontrado de acordo com o item/subitem da norma regulamentadora que foi descumprido, tudo conforme prevê o anexo I, da NR 28, que trata especificamente das penalidades. 

O que é Designado da CIPA:
É um funcionário da empresa que é DESIGNADO pelo empregador para cumprir as exigências da Norma Regulamentadora NR-05 (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES) do MTE. O mesmo deverá ser capacitado através de curso especifico, cujo conteúdo ministrado deve atender o que rege a NR 5 item 5.33 letra “A” até letra “G”.com duração de 20 horas e seu mandato é de 01 ano. Fonte: Prevenção em Foco

domingo, 17 de dezembro de 2017

Empresas de mármore encerram com sucesso a 2ª SIPATMin 2017


Terminou na ultima sexta-feira a 2ª Semana Integrada de Prevenção de Acidentes de Trabalho na Mineração - SIPATMin, no município de Ourolândia. O evento finalizou com sucesso e contou com trabalhadores de sete empresas ligadas ao setor de extração e beneficiamento de do município.
Cap. PM Virginia Bacelar - Cmd. 2ª Cia/PRv
Na abertura do evento a  enfermeira Márcia Borges, da secretaria de saúde local, falou sobre a importância do cuidado com a saúde nos dias atuais e da relação entre saúde x doença.

Na terça-feira, o tema “A segurança está em suas mãos”, foi abordado pelo Técnico em Segurança do Trabalho, Alysson Marques. Na ocasião os participantes aprenderam os princípios básicos da prevenção, causas e danos causados pelos acidentes de trabalho.

Na quarta-feira, a Capitã Virginia Bacelar, comandante da 2ª CIA/PRv, falou sobre trânsito, abordando assuntos relacionados a causas de acidentes, perdas e danos, legislação e penalidades.

Na quinta e sexta-feira, foram abordados os temas: “Comportamento Seguro X Percepção de Riscos” e “A Importância da Sinalização de Segurança”. Os dois temas foram ministrados pelo especialista em Segurança do Trabalho Antonio Carlos, com a utilização de banners e minidoors que visam despertar os trabalhadores para os riscos existentes no ambiente laboral e mostrar-lhe as ferramentas e os meios de prevenção.

Durante o evento houve sorteio de diversos prêmios entre os participantes e distribuição de novos EPI's. Ao final todos receberam certificado de participação.

 
Sorteados

Participarão desta SIPATMin as empresas: MJ Bege Polido, Assis Polimarmore, Bege Ouro, Mármores Ouro Branco, Universal Bege Bahia, Pedreira Begebloco e Rocktools Brasil. 

Agradecimentos

A José Carlos Benigno - Jacobina FM, Maurício Dias - Rádio Clube FM, João Batista/Bruno Oliveira - Rádio Jaraguar FM, Publicitária/Gráfica Tipô Carimbos, Secretaria de Saúde de Ourolândia, Janil Segurança e Medicina do Trabalho, Policia Rodoviária Estadual e Assobege. Fonte: Prevenção em FOCO

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Ourolândia: Empresas realizam 2ª Semana Integrada de Prevenção de Acidentes

Enfermeira Márcia Borges
A 2ª Semana Integrada de Prevenção de Acidentes de Trabalho na Mineração - SIPATMin, está acontecendo em Ourolândia  desde segunda-feira 11 vai até o próximo 15 de dezembro. O evento conta com trabalhadores de sete empresas ligadas ao setor de extração e beneficiamento de do município.

Na segunda-feira, a enfermeira Márcia Borges, da secretaria de saúde local, falou sobre a importância do cuidado com a saúde nos dias atuais e da relação entre saúde x doença.
Tec. Segurança Alysson Marques 
Hoje (12/12), o tema “A segurança está em suas mãos”, foi abordado pelo Técnico em Segurança do Trabalho, Alysson Marques. Na ocasião os participantes aprenderam os princípios básicos da prevenção, causas e danos causados pelos acidentes de trabalho. A final das palestras acontece o sorteio de prêmios para os trabalhadores.


O evento continua nesta quarta-feira, e terá como palestrante a Capitã Virginia Bacelar, comandante da 2ª CIA/PRE, que falará ao publico sobre trânsito. Serão abordados assuntos relacionados a causas de acidentes, perdas e danos, legislação e penalidades.

Para o organizador do evento, o especialista em Segurança do Trabalho Antonio Carlos Alves, ações como essas é que fazem a diferença no ambiente de trabalho, despertando o trabalhador para os riscos existentes e mostrando-lhe as ferramentas e os meios de prevenção.

Na quita e sexta as empresas farão atividades internas de avaliação dos temas abordados, diálogos de segurança, instalação de banners, minidoor sobre práticas seguras para promoção da saúde, da integridade física e do meio ambiente.

Participarão desta SIPATMin as empresas: MJ Bege Polido, Assis Polimarmore, Bege Ouro, Mármores Ouro Branco, Universal Bege Bahia, Pedreira Begebloco e Rocktools Brasil. Fonte: Prevenção em FOCO

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

App ajudará trabalhadores a ter ambiente de trabalho adequado


A Fundação Jorge Duprat e Figueiredo (Fundacentro), entidade de pesquisa ligada ao Ministério do Trabalho (MTb), está ajudando a traduzir um aplicativo em inglês que possibilita a empregadores e trabalhadores a implementação de um local de trabalho mais seguro e adequado. É o ILO Ergonomic Checkpoints ou Pontos de Verificação da Ergonomia da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A plataforma digital já está disponível na Play Store para download nos sistemas Android e IOS, mas na sua versão em inglês. A Fundacentro ficou responsável pela tradução dos menus e estará disponível em breve na página da OIT.

Por meio do aplicativo, o usuário poderá criar 132 listas de soluções em ergonomia para o bem-estar no trabalho como armazenamento e manuseio de materiais; segurança da máquina; design da estação de trabalho; instalações de iluminação; controle de substâncias e agentes perigosos; instalações de bem-estar; organização do trabalho etc.

Segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, esse tipo de ferramenta é importante para criar um ambiente de trabalho adequado. "Apoiamos essa iniciativa, que só vem a contribuir para que nossos trabalhadores exerçam suas funções em um ambiente saudável", disse.

As verificações da ergonomia estão relacionadas com estações de trabalho de computador, cabines de condução e condução de empilhadeira, trabalho em altura, ambientes de trabalho a frio, sistemas de ar condicionado, áreas de trabalho de escritório, produtos químicos perigosos, reciclagem de resíduos, espaços confinados, extintores, planos de evacuação, exercícios físicos, participação plena de trabalhadores femininos e masculinos, trabalhadores migrantes, trabalhadores jovens, questões culturais e sistemas de gestão de riscos. Fonte: Ministério do Trabalho 

domingo, 10 de dezembro de 2017

2ª SIPATMin TERÁ INICIO AMANHÃ EM OUROLÂNDIA

Ourolândia sediará a 2ª Semana Integrada de Prevenção de Acidentes de Trabalho na Mineração - SIPATMin. O evento acontecerá entre os dias 11 e 15 de dezembro na sede da empresa MJ Bege Polido e contará com trabalhadores de sete empresas do município.


Serão abordados durante o evento, temas relacionados à preservação ambiental, saúde ocupacional, segurança do trabalho e no trânsito.

A semana de Prevenção de Acidentes é obrigatória para o setor de exploração mineral e esta prevista na Norma Regulamentadora - NR 22 do MTE, sendo sua realização de responsabilidade da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração – CIPAMIN, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

Durante o evento as empresas promoverão a troca a Equipamentos de Proteção Individual - EPI's, distribuição de copos individuais personalizados e sorteio de prêmios diversos.

A organização do evento é feita pela empresa Prevenção Consultoria e Treinamentos sob coordenação do Técnico em Segurança do Trabalho Antonio Carlos Alves. Participarão da SIPATMin as empresas: MJ Bege Polido, Assis Polimarmore, Bege Ouro, Mármores Ouro Branco, Universal Bege Bahia, Pedreira Begebloco e Rocktools Brasil. Fonte: Prevenção em FOCO

eSocial será implantado em cinco fases a partir de janeiro de 2018

O Comitê Gestor do eSocial anunciou o cronograma de implantação do programa, que será implantado em cinco fases a partir do primeiro semestre de 2018. Neste primeiro momento, a medida é voltada para empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões anuais, que passam ter a utilização obrigatória do programa a partir de 8 de janeiro de 2018. Esse grupo representa 13.707 mil empresas e cerca de 15 milhões de trabalhadores, o que representa aproximadamente 1/3 do total de trabalhadores do país.
A implantação em cinco fases também será adotada para as demais empresas privadas do país, incluindo micros e pequenas empresas e MEIs que possuam empregados, cuja utilização obrigatória está prevista para 16 de julho do ano que vem. Já para os órgãos públicos, o eSocial torna-se obrigatório a partir de 14 de janeiro de 2019. Quando totalmente implementado, o eSocial reunirá informações de mais de 44 milhões de trabalhadores do setor público e privado do país em um único sistema.
Conforme explicou o assessor especial para o eSocial, Altemir Linhares de Melo, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (29), em Brasília, o envio de obrigações pelas empresas em etapas para o eSocial é uma resposta do governo às solicitações realizadas pelas empresas e confederações participantes do projeto com o objetivo de garantir segurança e eficiência para a entrada em operação do programa. No entanto, Altemir enfatizou que o eSocial está 100% pronto para implantação e que a adoção do faseamento foi uma forma de garantir uma entrada em produção mais amena e facilitar a adaptação das empresas ao projeto.
As empresas que descumprirem o envio de informações por meio do eSocial estarão sujeitos a aplicação de penalidades e multa. Mas o assessor garantiu que o foco do programa não é a penalização, mas garantir o ingresso de todo o mundo do trabalho do país no ambiente tecnológico do eSocial e, sobretudo, estimular o ambiente de negócios do país.
Além disso, Linhares destacou a importância do eSocial sobre dois aspectos: “o programa amplia a capacidade de fiscalização do Estado e melhora a formulação de políticas públicas do país, já que o governo contará com uma informação única, consistente e de validade”, enfatizou.
Confira abaixo o cronograma de implantação:
Etapa 1 - Empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões
Fase 1: Janeiro/18 - Apenas informações relativas às empresas, ou seja, cadastros do empregador e tabelas
Fase 2: Março/18: Nesta fase, empresas passam a ser obrigadas a enviar informações relativas aos trabalhadores e seus vínculos com as empresas (eventos não periódicos), como admissões, afastamentos e desligamentos
Fase 3: Maio/18: Torna-se obrigatório o envio das folhas de pagamento
Fase 4: Julho/18: Substituição da GFIP (Guia de Informações à Previdência Social) e compensação cruzada
Fase 5: Janeiro/19: Na última fase, deverão ser enviados os dados de segurança e saúde do trabalhador
Etapa 2 - Demais empresas privadas, incluindo Simples, MEIs e pessoas físicas (que possuam empregados)
Fase 1: Julho/18 - Apenas informações relativas às empresas, ou seja, cadastros do empregador e tabelas
Fase 2: Set/18: Nesta fase, empresas passam a ser obrigadas a enviar informações relativas aos trabalhadores e seus vínculos com as empresas (eventos não periódicos), como admissões, afastamentos e desligamentos
Fase 3: Nov/18: Torna-se obrigatório o envio das folhas de pagamento
Fase 4: Janeiro/19: Substituição da GFIP (Guia de informações à Previdência Social) e compensação cruzada
Fase 5: Janeiro/19: Na última fase, deverão ser enviados os dados de segurança e saúde do trabalhador
Etapa 3 - Entes Públicos
Fase 1: Janeiro/19 - Apenas informações relativas aos órgãos, ou seja, cadastros dos empregadores e tabelas
Fase 2: Março/19: Nesta fase, entes passam a ser obrigadas a enviar informações relativas aos servidores e seus vínculos com os órgãos (eventos não periódicos) Ex: admissões, afastamentos e desligamentos
Fase 3: Maio/19: Torna-se obrigatório o envio das folhas de pagamento
Fase 4: Julho/19: Substituição da GFIP (guia de informações à Previdência) e compensação cruzada
Fase 5: Julho/19: Na última fase, deverão ser enviados os dados de segurança e saúde do trabalhador. Fonte: portal.esocial.gov.br

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

VAREJÃO JACOBINA INVESTE EM CAPACITAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS

Trabalhadores do Varejão Jacobina foram capacitados com noções básicas de primeiros socorros e combate a princípios de incêndios. A ação faz parte do cumprimento do calendário anual dos programas de saúde e segurança do trabalho, estabelecidos pelo Ministério do Trabalho por meio da NR-07 e NR-09.

O treinamento teórico/prático foi ministrado pelo especialista em Segurança do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos, Antonio Carlos Alves e pelo Bombeiro Profissional Civil e Socorrista, Gilvan Ferreira.
Os participantes aprenderam sobre massagem cardíaca e imobilização de vitima. Eles realizaram simulações de atendimento a uma pessoa acidentada, com diversas orientações sobre o procedimento mais adequado até a chegada do serviço especializado de urgência e emergência. Entre os pontos principais, a importância de certificar-se das condições seguras do ambiente e os cuidados necessários para evitar que um socorro feito de forma inadequada comprometa ainda mais a vítima.
As empresas que não cumprirem as exigências destas normas estarão sujeitas a penalidades que variam de multas à interdição do estabelecimento.

Por exemplo: uma empresa que tem 10 funcionários e ainda não implantou o PCMSO e PPRA, quando fiscalizada, receberá uma multa de até 4.457,46 por cada programa, a depender do auditor-fiscal. As multas são calculadas em função do número de empregados existentes na empresa e do índice de infração (de 1 a 4), que por sua vez é encontrado de acordo com o item/subitem da norma regulamentadora que foi descumprido, tudo conforme prevê o anexo I, da NR 28, que trata especificamente das penalidades.

Para o empresário Daril Jacobina, a elaboração e implementação do PCMSO e do PPRA vem trazendo custo benefício altamente positivo tanto para os empregados, como para a empresa, pois, na medida em que os trabalhadores recebem uma melhor qualidade de vida, com um local de trabalhado mais seguro para desenvolver suas atividades, o empresário estará devidamente documentado, evitando, assim, implicações legais que podem acarretar consideráveis ônus, além, é claro de ter uma melhor produção, e consequentemente, aumentar o seu faturamento. Fonte: Prevenção em Foco

domingo, 19 de novembro de 2017

5 ações preventivas para evitar acidentes no ambiente industrial

A prevenção é o conjunto de medidas que visam evitar ou retardar a ocorrência de um fato indesejado. Já as ações e condutas corretivas são direcionadas para reparar os danos e voltar ao estado anterior. Na rotina de uma indústria existem as duas formas de atuar. No entanto, nos tempos atuais não há mais espaço para um ambiente de trabalho inseguro.

Cada vez mais, as organizações são cobradas social e economicamente quanto aos cuidados dispensados a toda equipe. E sim, uma empresa que não pensa na segurança, saúde e bem-estar dos seus colaboradores não perde somente em produtividade, mas perde também muitos pontos com parceiros e consumidores de seus produtos e serviços.
Ações preventivas que podem fazer a diferença:
1. Desenvolver uma rotina de manutenções das máquinas e equipamentosAinda existem empresas que investem pouco em manutenção preventiva das máquinas e equipamentos. O que poucos param para colocar “na ponta do lápis” é que atuar somente quando ocorre uma quebra ou um defeito acaba por reduzir a produtividade de toda a operação. Ao mesmo tempo, a falta de manutenção preventiva aumenta muito o risco de acidentes, já que o trabalhador, ao tentar resolver o problema, pode se expor a situações que comprometem sua integridade física. Assim, ao desenvolver uma rotina de manutenções regulares, as indústrias garantem maior segurança dos trabalhadores, redução do custo com reparos fora de hora e aumento da produtividade. É importante lembrar que, para realizar uma manutenção preventiva com segurança, deve-se tomar alguns cuidados, como isolar e sinalizar bem a área que está em manutenção, como no exemplo: um eletricista e dois mecânicos de manutenção vão executar o alinhamento de um eixo de motor de uma grande máquina. O eletricista se desloca ao painel elétrico da máquina e desliga a seccionadora/comutadora, insere a garra com o gancho de 6,5 mm na manopla travando-a com um cadeado vermelho e uma etiqueta. Os dois mecânicos fazem o mesmo com os cadeados azuis e suas respectivas etiquetas. Acionam a máquina para se certificarem que o equipamento está realmente desligado e comunicam aos colegas que vão fazer a manutenção desse equipamento. Após esse procedimento, os técnicos podem fazer a manutenção tranquilamente e com segurança, no que diz respeito ao perigo de religamento do equipamento por outra pessoa.
2. Manter um ambiente de trabalho seguroO conjunto de medidas preventivas é o melhor caminho para proteger a equipe de acidentes a que todos estão sujeitos diariamente. Os EPCs são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos coletivos existentes nos processos de industriais. Entre os principais EPCs estão os cones e faixas de segurança, placas de sinalização, sensores de presença, sirenes e alertas luminosos, cadeados e garras de bloqueio, bloqueios de disjuntores, entre outros.
3. Oferecer EPIs sempre que necessário para garantir a segurança da atividadeÉ responsabilidade da empresa fornecer aos funcionários os EPIs necessários para desempenhar cada atividade. É fundamental que o equipamento tenha o Certificado de Aprovação (conhecido como CA) exigido pelo Ministério do Trabalho (MTE). O CA garante a procedência do material, qualidade e durabilidade, de acordo com a norma NR-6. A escolha do EPI deve estar de acordo com o grau de proteção exigido para a função inerente ao risco do equipamento.
4. Isolar os riscos do chão de fábrica e sinalizá-los bemQualquer linha de produção é repleta de riscos inerentes as atividades industriais – esses riscos podem ser físicos, químicos ou elétricos. O gerente de produção e a equipe de Segurança do Trabalho devem se preocupar em isolar esses riscos, evitando que os colaboradores tenham contato com componentes de equipamentos e máquinas perigosas. Quando é inevitável a aproximação do colaborador com uma área de risco, todo o ambiente deve estar muito bem sinalizado. Um exemplo de como devemos sinalizar o chão de fábrica é utilizando a etiqueta de identificação do bloqueio. Existem várias mensagens diferentes que podemos encontrar e utilizar conforme a avaliação do técnico de segurança para o local.
5. Investir em treinamento e capacitação das equipesO valor investido em treinamentos para a prevenção de acidentes de trabalho é muito menor do que os custos envolvidos em um acidente de trabalho. Por isso, e também para garantir o bem-estar de todos os colaboradores, a empresa deve exigir a presença de toda a equipe na capacitação e treinamento oferecido para aumentar a segurança interna. O objetivo é educar os trabalhadores sobre as atitudes preventivas que todos devem ter para reduzir os riscos durante as atividades realizadas nas indústrias.

Todas essas ações preventivas são essenciais para reduzir os riscos e os custos relacionados a acidentes de trabalho. Segurança vem sempre em primeiro lugar e, com ela, o aumento da produtividade da operação, melhoria no clima organizacional, e a criação de um ambiente de trabalho seguro e saudável. Por João Marcio Tosmann